quinta-feira, 12 de setembro de 2013

OS BENEFÍCIOS DO PILATES NA GESTAÇÃO

A instrutora Priscila Bendo no Pilates durante a gravidez.



Refém de mudanças inevitáveis no corpo e na mente, como manter o equilíbrio durante a gestação? A gestação é uma experiência única e mágica, e a ideia é torná-la também prazerosa para a futura mamãe. Alguns hábitos saudáveis fazem toda a diferença para suportar tantas alterações hormonais, que irão mexer muito com as emoções, e alterações físicas, que irão mudar totalmente o corpo da mulher.
A prática de exercícios físicos, aliada a uma alimentação balanceada, contribui para o bom andamento dessa espera, que dura cerca de 40 semanas. Algumas modalidades são mais procuradas pelas futuras mamães, entre elas o Pilates.
Por ser um método de exercícios de baixo impacto, não provoca sobrecargas nas articulações das gestantes. Além disso, o Pilates possui alguns princípios que trazem muitos benefícios, como aumento da flexibilidade,fortalecimento muscular, consciência corporal, relaxamento e uma respiração mais adequada. O trabalho integrado de todos os princípios favorece o bom desenvolvimento da gestação, prevenindo dores e desconfortos e auxiliando no trabalho de parto.
Costumamos dizer que a “alma do método” é a centralização, onde os músculos do “core” e assoalho pélvico são sempre recrutados, garantindo o fortalecimento. Para a gestante isso faz toda a diferença, pois são músculos que irão sustentar melhor a coluna, já que o centro de gravidade se altera totalmente com o aumento da lordose lombar, minimizando as dores lombares comuns na gestação. O Pilates também vai evitar a incontinência urinária com o fortalecimento do períneo, e ajudar no trabalho de parto e na recuperação.
Além do fortalecimento dessa musculatura central do corpo, o Pilates garante membros superiores mais fortes, o que facilitará a vida da mamãe na hora de cuidar do seu bebê. Atividades como carregar, trocar, dar banho e amamentar serão realizadas com mais facilidade com esse ganho de força e equilíbrio muscular.
Por ativar o sistema circulatório, o Pilates também contribui para aliviar as dores e inchaços nos membros inferiores, além de fortalecer essa musculatura para que aguentem o ganho de peso e ajudem a aliviar a sobrecarga na coluna.
Enfim, o Pilates traz inúmeros benefícios para a futura mamãe, mas é muito importante ter um acompanhamento adequado, feito por um profissional que tenha conhecimento de todas essas alterações fisiológicas, para que as aulas se tornem funcionais e prazerosas para o corpo de cada gestante. Não podemos esquecer a importância do acompanhamento médico, que vai liberar ou não a prática de qualquer exercício físico nesse período.

Por Priscila Bendo
Educadora Física especialista em Pilates
Diretora técnica do estúdio Gaia Pilates

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Criança X Salto Alto

O uso pode provocar problemas de postura e marcha (caminhar)

Ao caminhar, o ciclo da marcha (o andar) começa no toque do calcanhar no chão e só termina quando o mesmo calcanhar voltar a tocar o solo, completando assim uma passada.

Sendo o passo definido pelo toque inicial de um dos calcanhares, até o toque do calcanhar com outro pé. O padrão de marcha maduro ocorre aos três anos de idade.

O desenvolvimento do calcanhar está completo próximo aos cinco anos de idade. A marcha da criança aproxima-se muito à do adulto aos sete anos de idade e poucas diferenças são encontradas. A estrutura óssea do pé, porém, não está completa nessa idade, pois a criança continuará crescendo até mais ou menos os 12 anos de idade para os meninos e 10 anos de idade para as meninas.

Quando uma criança está em fase de desenvolvimento, os calçados não devem ter salto e a sola deve ser reta e firme o suficiente para dar estabilidade, pois o aumento da altura do calcanhar provoca modificações no padrão de caminhar. Ou seja, quanto mais alto o salto, menor a participação do antepé no caminhar.


(fonte: The Hollywood Gossip)


Por que as crianças não devem usar salto alto

Atualmente as crianças estão sendo induzidas a utilizar calçado com salto cada vez mais cedo.

As consequências são:

- O pé da criança sofre sobrecarga na região anterior (frente) do pé, o que em longo prazo pode gerar alterações dolorosas e/ou adaptativas levando a criança a não conseguir andar sem salto devido ao encurtamento da musculatura da panturrilha (batata da perna) e a fadiga da musculatura;

- Essa sobrecarga nos músculos pode prejudicar a estabilidade do pé e causar entorses ou quedas.

- A maior ocorrência da fadiga muscular causada por essa sobrecarga leva à diminuição da força muscular na perna, o que pode reduzir a amplitude de movimentos normais do pé, e isso provavelmente acarretará prejuízos na fase de crescimento da criança.

- O salto alto pode trazer problemas na coluna porque o esqueleto da criança é imaturo. Ou seja, ainda não está totalmente formado e com isso ocasionará graves alterações posturais e deformação principalmente na coluna. Nas alterações posturais podemos incluir as hiperlordoses lombar e cervical (aumento da curva natural da coluna lombar e cervical), encurtamento da musculatura da panturrilha e diminuição da força dessa musculatura, podendo inclusive gerar uma atrofia que não poderá ser reposta na idade adulta. Essa criança quando crescer, ou um adulto que usou salto alto a vida toda, poderá ter uma atrofia muscular que muitas vezes será irreversível e dolorosa para o alongamento, sem permitir uma marcha descalça, exceto na ponta dos pés.

Qual deve ser a altura ideal do salto?

Para manter o conforto e reduzir riscos de lesões escolha sapatos com elevação do salto por volta de 2 cm.

O salto baixo assemelha-se à atividade da marcha descalça, mas não produz, de fato, essa mesma marcha.

Não importa se as fábricas de calçados infantis tentam atrair as crianças com sapatos cada vez mais com cara dos adultos. O importante mesmo é garantir um futuro bom e confortável para a coluna da criança. 

Notícia retirada do site: www.fisioterapia atual.com.br

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cuide do seu intestino com PILATES!


É raro encontrar uma pessoa que não tenha problemas com o intestino. Umas se queixam de que é preso demais; outras, de que seu funcionamento é absolutamente imprevisível. A maioria das queixas, porém, vem das mulheres. Grande número delas reclama de intestino preso, ou obstipação intestinal. Em alguns casos, esse problema é físico, mas em outros decorre de fatores psicológicos e emocionais.

Tão forte é a influência do intestino sobre o nosso organismo que esse órgão é tido nos meios científicos como o“segundo cérebro”. A expressão foi cunhada pelo médico americano Michael D. Gershon, do Departamento de Anatomia e Biologia Celular da Columbia Univesity Medical Center, em Nova York. Depois de 30 anos de pesquisas, Gershon conseguiu identificar a interatividade entre os neurotransmissores produzidos no intestino, chamado por ele de órgão inteligente, e as nossas emoções, cuja sede é o sistema límbico, localizado no cérebro. Portanto, atribuir a prisão de ventre apenas ao tipo de alimentação é um erro.
Embora sejam independentes, os sistemas nervoso central (localizado no cérebro e na medula espinhal) e oentérico (intestinal) “conversam” entre si. Sabe aquele incômodo na barriga relacionado a ansiedade em determinadas situações, acontece por causa da conexão direta entre os neurônios circulantes no tubo digestivo e no cérebro ( o chamado eixo cérebro-intestinal, que funciona como uma via de mão dupla). A ansiedade, gerada pela expectativa do grande dia, se reflete no intestino, que tanto pode travar como desandar. Isso porque esse sentimento altera a produção de serotonina e desorganiza as ondas peristálticas. Alterações na produção da serotonina também estão por trás da síndrome do intestino irritável, uma das principais doenças que afetam o intestino.
Não se deve encarar o mau funcionamento do intestino como algo natural. É preciso estar atento e procurar atendimento médico se houver sangue ou muco nas fezes, distensão e cólicas abdominais e elevação da temperatura.   
O intestino é um órgão do trato gastrointestinal dividido em duas porções: delgado e grosso. O intestino delgadoé a porção primária do intestino e é responsável pela digestão e absorção de nutrientes, enquanto o intestino grossoé a segunda porção do intestino e é responsável pela absorção de água, sais e vitaminas. Este órgão pode ser afetado por doenças como fibrose cística, doença celíaca, doença de Crohn, colite ulcerativa, síndrome de intestino irritável, diverticulose e câncer (MAHAN e ESCOTT-STUMP, 2002).
Foto: Revista Boa Forma
Sabe-se que o exercício físico auxilia na promoção de uma vida saudável e na melhora da capacidade funcional, porém, ainda é pouco o que se sabe sobre seus efeitos nas doenças inflamatórias intestinais (D’INCA et al., 2000).
É sabido que o exercício físico proporciona movimentos no intestino grosso e mudanças hormonais, que provocam efeitos mecânicos no intestino, facilitando o peristaltismo. Além disso, a atividade física é responsável também por melhorar o tônus muscular pélvico e abdominal, facilitando a expulsão do bolo fecal (COTA e MIRANDA, 2006). Evidências recentes obtidas em estudo laboratorial mostraram que a prática habitual de atividade física moderada protege o íleo de camundongos contra os efeitos do envelhecimento (LIRA et al., 2008).
Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a atividade física regular praticada em quantidade apropriadaapresenta uma associação significativa com a redução do risco para o desenvolvimento de câncer de cólon em até 40% entre os indivíduos mais fisicamente ativos. Em contrapartida, tem-se observado que o exercício físico exaustivo aumenta a produção sistêmica de radicais livres, com conseqüente aumento dos danos oxidativos ao DNA, além de deprimir a função imune global, eventos estes, relacionados ao aumento do risco para o desenvolvimento de câncer (DEMARZO, 2005).
Quanto ao sedentarismo e a constipação intestinal idiopática, a recomendação de atividade física regular é ainda assunto controverso. Dado este, confirmado por meio de estudos que avaliaram a relação entre estes fatores (WANNMACHER, 2005). Em estudo realizado por DALEY et al. (2008), os resultados foram positivos, destacando até a possibilidade de que o exercício seja uma intervenção eficaz na minimização dos sintomas em pacientes com síndrome do intestino irritável, que pode ser o caso dos pacientes com constipação predominante.
A escolha do método Pilates como atividade física, pode contribuir também para o equilíbrio da mente e do corpo, além de ajudar no controle da ansiedade. Os movimentos do Pilates trabalham e fortalecem principalmente a musculatura de sustentação do abdômen, lombar, assoalho pélvico e glúteos. Esses músculos são responsáveis pela melhora da postura, aliviando dores nas costas e consequentemente auxilia a saúde do orgão intestinal.
De forma geral, CHEN e NOBLE (2009) confirmam a existência de hipóteses que associam o exercício a diversosbenefícios do trato gastrointestinal, porém, sugerem que mais estudos experimentais são necessários para confirmar tais afirmações.
Confira as dicas para evitar a prisão de ventre:
  • Mexa-se! Não esqueça que os intestinos são músculos. Se você passar o dia sentada, seu sistema digestivo fica lento. Estudos indicam que as pessoas sedentárias são 3 vezes mais passíveis de sofrer de prisão de ventre. A prática de exercícios físicos aumenta o fluxo sanguíneo no abdome e estimula os movimentos intestinais.
  • Descanse bem!
  • Pare tudo e vá ao banheiro! Ao sentir necessidade, quanto mais tempo você demorar a ir ao banheiro, mais água é absorvida, e mais duras ficam as fezes.
  • Beba muito líquido! Tome líquidos em todas as refeições. Inclua no seu dia-a-dia alimentos líquidos, como sopas e molhos, além de água, leite desnatado e sucos.
  • Consuma alimentos ricos em fibras todas as refeições! Mas se você não tem o hábito de comer fibras, comece com pequenas doses, para não causar um desarranjo intestinal.
  • Certifique-se de que sua alimentação não esteja pobre demais em gorduras! As gorduras podem funcionar como lubrificantes. Portanto, um pouco de azeite e nozes, por exemplo, podem ajudar nesse processo.
Sempre antes de começar a fazer qualquer tipo de dieta ou reeducação alimentar procure um profissional qualificado.
Fonte: Drauzio Varella, physio-terapia.blogspot, rgnutri, equilibriofisioterapiaepilates.blogspot

quinta-feira, 21 de junho de 2012

LESÕES EM CORREDORES RECREACIONAIS



A corrida é considerada uma das atividades físicas mais populares do mundo principalmente pelo baixo custo da prática e de fácil execução também. Com esse crescimento os praticantes começaram a se queixar de dores e o aparecimento de lesões começou a ser mais comuns entre os grupos de corrida.
Alguns estudos estão sendo realizados para identificar possíveis fatores de risco para essa modalidade. Entender melhor o perfil dos corredores recreacionais, cada particularidade como a distância semanal de treinamento é uma ótima opção aos treinadores dessa população, e nesse caso a participação de fisioterapeutasmédicos e outros profissionais da saúde nos treinamentos de corrida podem auxiliar com diversas estratégias de prevenção. As principais lesões apresentadas são: tendinopatias e lesões musculares, sendo o joelho a articulação que mais é citada.
Infelizmente essa não é nossa realidade! A maioria dos corredores prefere treinar sem nenhum tipo de acompanhamento profissional!

Fonte: cdn.mundodastribos.com
Alguns estudos apontam que a inexperiência na prática da corrida pode também ser um fator de risco para novas lesões. A associação encontrada entre a experiência de corrida e a história de lesões pode ser explicada pelo fato de que, quanto maior a experiência do corredor, maior sua capacidade de adaptação ao estresse musculoesqueléticoimposto pela corrida. Outra possível explicação é o que a literatura denomina de “fenômeno de sobrevivência”, pois os indivíduos mais experientes seriam os “sobreviventes” das lesões que fizeram muitos outros corredores abandonarem a prática de corrida.
Para os corredores, saber a quantidade e quais são as lesões da corrida pode alertar sobre a necessidade de cuidados em relação à prática dessa atividade física, estimulando um modo mais seguro aperfeiçoar sua técnica e rendimento físico.
Tudo isso só estimula os profissionais a desenvolverem programas de tratamento para essa população promovendo a prática de forma mais eficiente e segura. A opção da prática do Pilates como forma de prevenir lesões e doresatualmente está sempre entre as técnicas mais indicadas pelos profissionais e os corredores também estão cada vez mais adeptos à prática do método.

FONTE: REVISTA PILATES
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONHEÇA SEU PROFESSOR

                    Adriana Antunes Ayres - CREF 634- G/SP

Formada em Educação Física pela FEFISA- 97
Pós Graduada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP
Personal Trainer a 15 anos
Habilitada a ministrar aulas de Pilates solo e Studio pela The Pilates Training
entre outros cursos.
Black Card Jhonny G Spinning
Apta a ministrar aulas de TRX - treinamento funcional em Suspensão



                                                                                                                   
O Pilates é um ótimo exercício para gestantes. Se você já é praticante e engravida pode continuar a fazer com a liberação médica já se você nunca fez poderá começar após o 3º mês. Consulte seu médico.
                                                                                 









Atleta de Mountain Bike

Pilates X Artrose



Imagem: Internet

artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática, caracterizada pela destruição da cartilagem articular (aderida ao osso) e do próprio osso adjacente, diminuindo o amortecimento principalmente entre as articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas.
O principal sintoma é a dor, que se manifesta através de estímulos mecânicos, quando a articulação é utilizada. Em alguns casos, a cartilagem pode se calcificar favorecendo a formação de condensações e deformidades ósseas, como os osteófitos (bicos-de-papagaio) que ocorrem na coluna vertebral. Em outros casos, a artrose pode atingir várias articulações ao mesmo tempo (poliartrose), dificultando a distinção com a artrite reumática.
Embora a artrose seja mais freqüente em pessoas idosas, a sua causa não é a simples deterioração que implica o envelhecimento. A causa da artrose pode estar relacionada a vários fatores, tais como, microtraumatismos de repetição, cargas articulares excessivas, obesidade, atividades ocupacionais, fatores metabólicos, endócrinos e hereditários.
Além da dor, a artrose também pode causar ruídos, inchaços e rigidez articular, deformidades e comprometimento das funções da articulação. Todas as articulações podem sofrer dessa patologia, mas, as mais comprometidas são em geral as que suportam maior impacto ou sofrem mais desgaste, além das articulações interfalangianas distais (pontas dos dedos).
O tipo de tratamento depende da gravidade, do acometimento e das particularidades do aluno. Pode incluir tanto tratamentos com ou sem medicamentos (fisioterapia), que visam não somente aliviar a dor, mas sobre tudo preservar a função da articulação em questão.
A fisioterapia tem fundamental importância nos casos de artrose. Geralmente, no começo do tratamento o alívio da dor é priorizado, com aparelhos que promovem a analgesia (diminuição da dor) e, posteriormente, inicia-se um trabalho de fortalecimento e alongamento da musculatura que envolve e protege a articulação, podendo então acrescentar na reabilitação exercícios de fortalecimento proporcionados pelo método Pilates.
Os cuidados apropriados podem causar diferenças significativas na qualidade de vida do paciente, podendo evitar que a artrose cause maiores danos. Desta forma, o Pilates vem apresentando resultados excelentes à melhora da qualidade de vida dessas pessoas. A prática do Método ajuda a amenizar as dores, porque fortalece a musculatura das regiões envolvidas, desenvolve a flexibilidade e o controle motor. Há um grande repertório de exercícios de Pilates que visam funcionalidade, organização e fortalecimento global. Os exercícios, sem impacto, focam a amplitude articular, alongamento e reforço muscular, fundamentais para a prevenção dos sintomas dolorosos. Além disso, todos os exercícios realizados são associados a movimentos respiratórios, à coordenação e à concentração, exigindo equilíbrio mental e corporal, respeitando os limites de cada indivíduo.

Fonte: ClubedoPilates